Vidro temperado: Entenda o processo de fabricação!

O vidro temperado é muito conhecido e utilizado na indústria pelas suas propriedades: é cerca de cinco vezes mais resistente que o vidro comum, tanto em relação a impactos como também em relação às mudanças térmicas. É considerado um vidro de segurança, pois além de ser mais resistente, é estilhaçado em pedaços pequenos e não cortantes no caso de um acidente e eventual quebra do material; por esses motivos, é comumente encontrado em ambientes domésticos em itens como box de banheiro, portas e janelas.

Você já ficou curioso para saber como funciona o processo de fabricação desse tipo de vidro? Explicaremos tudo em detalhes a seguir:

Como ocorre o processo de têmpera?

As chapas de vidro comum são distribuídas em um forno de têmpera, onde são aquecidas até a temperatura específica de moldagem, que passa de 600 °C. Em seguida, são resfriadas para menos de 100 °C através de sopradores de ar de forma controlada e rápida, durante cerca de 4 minutos.

Como esse processo de resfriamento ocorre de maneira abrupta, existe a alteração da estrutura molecular (rearranjo molecular), que é o fator-chave para o aumento da dureza e resistência do material.

Ao passar pela têmpera, ocorrem pequenas tensões residuais na parte interna do vidro, essas tensões são as responsáveis pelas propriedades valorizadas no vidro temperado. 

Como fazer o processo de têmpera da forma correta

No processo de fabricação do vidro temperado é importante levar alguns fatores em consideração para obter o melhor resultado da forma mais eficiente possível, até porque, ao fim da produção do lote, é retirada uma amostra do vidro para um teste de fragmentação, que serve para verificar se a qualidade do vidro está de acordo com as exigências das normas técnicas.

Tendo isso em vista, um dos pontos essenciais durante a têmpera é a alteração das configurações dos equipamentos pelos operadores de acordo com as variações da temperatura externa, isso porque a própria temperatura ambiente do ar pode interferir diretamente na qualidade da têmpera do produto; quanto mais quente for a temperatura externa, mais alto será o ajuste da pressão.

Devido às variações da temperatura durante o dia, os testes de fragmentação do vidro podem não ser confiáveis: ao adotar os mesmos parâmetros em temperaturas diferentes, o vidro processado nessas ocasiões possivelmente não será completamente temperado. Exatamente por esse motivo, a qualificação e experiência dos operadores é essencial, já que pequenos ajustes podem afetar o produto final. 

Para facilitar esse processo, algumas empresas recorrem à automação, assim é possível aumentar a produtividade garantindo qualidade nos produtos. A Agmaq é uma empresa especializada na fabricação de máquinas para o vidro plano e soluções para o segmento vidreiro, confira o nosso catálogo e acompanhe o blog para entender melhor sobre a indústria vidreira.